ÉRICO CELESTE

Símbolo: três linhas que formam um  V com um risco no meio.

— FICHA TÉCNICA —

 

Nome completo
Érico Jordan Celeste

Data de nascimento
8 de janeiro de 1968

Local de origem
Brasil

Status de sangue
sangue-puro

Filiação
Christine Jordan e Eduardo Celeste

Escola de magia
Hogwarts

Casa de Hogwarts
grifinória

Patrono
tatu

Varinha
macieira, núcleo de casco de mula-sem-cabeça,
14cm, pouco flexível

Jogador
Igor Moretto

 

— HISTÓRICO —

 
Érico Jordan Celeste nasceu no dia 08 de janeiro de 1968, no interior do Rio de Janeiro, filho de Christine Jordan e Eduardo Celeste. O pai, cantor que teve o auge de sua carreira em 1960, conheceu a mãe em uma de suas turnês pela Europa, e depois de passar dois anos morando com ela em sua cidade natal, Stirling, na Escócia, teve que voltar para o Brasil por causa do trabalho. Christine veio junto, mas não explicou o porquê direito. Alguns meses depois, Eduardo ficou sabendo da gravidez.

Christine sempre dizia aos amigos que iriam se casar, mas no fundo do coração sabia que Eduardo nunca a pediria em casamento. Esse descaso com a esposa se tornou insuportável alguns meses depois do nascimento do pequeno Érico. De noite, Eduardo mal cumprimentava a esposa ao chegar, quando chegava. Muitas vezes, trazia muitos amigos consigo, e parecia não perceber que acordava o bebê.

Aos 10 meses de idade, Érico, que não passava quase tempo nenhum com o pai, vomitou por 5 horas e 21 minutos quando estava sob os cuidados dele. Eduardo, no dia seguinte, sumiu para nunca mais voltar. Christine nunca soube exatamente o que tinha acontecido.

Mãe e filho viveram no Rio de Janeiro, na casa que era de propriedade de Eduardo, ainda por cinco anos. O pai enviava dinheiro, mas nunca deu as caras. Christine só sabia do homem pelo rádio e pelo que os amigos em comum comentavam. Aparentemente, estava decadente.

Com a ajuda de alguns amigos, Christine então decidiu se libertar da sensação de que dependia de um marido ausente e falido. Voltou para Stirling e decidiu nunca mais tocar no nome de Eduardo. Foi morar com sua mãe enquanto buscava sua antiga vaga no Ministério como secretária de escritório, mas mesmo depois de conseguir uma posição melhor ainda, nunca viu motivo para sair dali. Érico adorava a vovó.

Aos nove anos, Érico ganhou um gato. Ninguém soube de onde ele tirou o nome: Edward. Uma semana depois de conturbações por puxões de rabo e chutes, o gato sumiu. A avó jurava que o menino tinha feito um feitiço de desaparecimento no animal, mas Christine sabia que o gato tinha era seguido os passos de Eduardo Primeiro e abandonado Érico, dessa vez por um motivo justo.

Quando a carta de Hogwarts chegou, até mesmo Janice ficou aliviada. Aparentemente, encher uma criança de doces e amor não era suficiente para criar uma pessoa agradável. Christine e Janice levaram o menino para Londres no dia primeiro de setembro. Ele mal saiu do portão de casa e já começou a chorar. Foram sete horas de viagem com muito chororô, e Janice, que estava dirigindo, até pensou em jogar logo o carro em um penhasco e acabar com o sofrimento.

Apesar de não fazer sentido ir pra Londres pra depois voltar pra Escócia, ninguém nunca questionou e não seria agora que Christine questionaria, ela só queria chegar à Plataforma 9 ¾ sem chamar muito a atenção dos trouxas. O chororô não ajudava, mas lá foram eles. Érico se negou até o último segundo a entrar no trem, e só foi quando sua mãe disse que visitaria a escola toda semana.

Érico chegou à escola achando que sua amizade seria requerida por todos. Cresceu ouvindo que era especial, que todas as outras crianças tinham inveja dele, e que conseguiria tudo que quisesse. Mas isso se provou ser mentira logo no começo. Ele foi selecionado para a grifinória. Érico passou boa parte do primeiro ano isolado e sem amigos. Quando algum aluno de sua aula preferida, Transfiguração, parecia se aproximar, Érico tendia a ser arrogante a ponto de afastá-lo pra sempre. A sua má reputação se alastrou pelo castelo.

Durante as férias, Érico omitiu tais problemas à mãe e à avó, mas as duas recebiam cartas constantes de preocupação vindas da diretora de casa Minerva McGonagall. O menino negava qualquer problema, e dizia que tinha muitos amigos e era muito querido na escola. As duas preferiram deixar pra lá.

No segundo ano, Érico tentou entrar para o time de quadribol, mas foi desqualificado quando o capitão do time da grifinória descobriu que ele havia sabotado 12 das 13 vassouras reserva da escola. Todas, menos a sua. Ele foi suspenso de tentar entrar pro time até o próximo ano. O resto do ano foi de total solidão para Érico, a ponto de alguns alunos irem conversar com McGonagall sobre choros incessantes durante a madrugada na torre da Grifinória.

Nas férias, sua mãe e avó foram perturbadas até não aguentarem mais: o menino queria uma vassoura profissional. Como Christine tinha bastante dinheiro guardado, comprou uma Cleensweep de última geração. Logo a mãe se arrependeu de ter comprado a vassoura tão cedo. O Ministério da Magia teve que visitar a família três vezes antes do garoto desistir de voar pelas ruas de Stirling.

Quando chegou em Hogwarts para seu terceiro ano, Érico mostrou sua vassoura para todos os colegas de seu dormitório, mas não deixou ninguém tocar. No primeiro teste para o time de quadribol da grifinória, que dessa vez estava com uma falta de dois artilheiros, Érico se comportou. Apesar dos diversos testes para verificar se ele havia sabotado algum colega, o capitão e a Madame Hooch não encontraram nada. Érico passou, mas alguns alunos dizem que McGonagall pediu para que ele fosse incluído para tentar remediar sua solidão.

Ele era o melhor artilheiro daquele ano, o que não ajudou muito na sua conduta. A arrogância parecia nunca ter saído de Érico. Alguns colegas de time o convidavam para encontros e conversas nos fim de semana, e Érico ia, mas logo se decepcionava que o assunto poucas vezes era seus feitos maravilhosos. Alguns colegas, principalmente as meninas, tiravam muito sarro dele.

No ano seguinte, Érico passou 4 meses de detenção por, logo na primeira noite, colocar bombas de bosta embaixo das camas de todos os membros da equipe de quadribol. Uma aluna chamada Carol teve que ser hospitalizada porque se assustou, caiu da cama e quebrou a perna. A professora McGonagall teve uma conversa séria com ele, e assertivamente disse que, se Érico não melhorasse, teria que começar a procurar uma vaga em Durmstrang e Beauxbatons. No resto do ano, Érico passou praticamente calado e sozinho. Os outros membros do time, do qual estava suspenso, deixaram de olhar pra sua cara. O irmão de Carol começou a enviar corujas e berradores ameaçadores ao garoto. O susto foi grande.

No quinto ano, McGonagall achou melhor dar um trabalho para Érico e o fez monitor, apesar do péssimo desempenho até mesmo em Transfiguração. Tinha reprovado em diversas matérias e parecia não entender alguns conceitos básicos até mesmo dos assuntos que mais gostava. Pessoas melhores apareceram no quadribol, e ele se tornou só mais um aluno. As ameaças do ano anterior baixaram a crista de Érico, que agora se esforçava para não ofender ninguém.