No dia 21 de julho lança no Brasil uma adaptação live-action da Warner Bros. da clássica história de Tarzan. A Lenda de Tarzan foi dirigido por David Yates, que também é responsável pela direção de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Com a proximidade da estreia, o USA Today conversou rapidamente com o diretor David Yates e aproveitou para falar sobre seus dois lançamentos blockbusters do ano.
Apesar do lançamento tardio no Brasil, nos Estados Unidos o filme estreou hoje. Existia um rumor de que ele poderia vir acompanhado, no início, de um novo trailer de Animais Fantásticos e Onde Habitam, mas não há nenhuma informação a respeito disso até o momento.
Leia abaixo a sinopse e em seguida veja os trailers do longa:
Passaram-se anos desde que o homem conhecido como Tarzan deixou as selvas da África para trás para levar uma vida burguesa como John Clayton III, Lorde Greystoke, com sua amada esposa, Jane ao seu lado. Agora, ele é convidado a voltar ao Congo para servir como um adido comercial do Parlamento, sem saber que na verdade ele é uma peça usada em uma ação de ganância e vingança, organizada pelo belga Capitão Leon Rom. Porém, as pessoas por trás dessa trama assassina não fazem ideia do que estão prestes a desencadear.
Confira a entrevista na íntegra e traduzida a seguir:
Você precisou lidar com a suspensão da descrença nos filmes de “Harry Potter”, mas Tarzan fala com animais, luta com gorilas e é um lorde morando em Londres quando o encontramos pela primeira vez. O que o atraiu a isso em A Lenda de Tarzan?
Estava lendo tantos projetos. Recebia roteiros de todos os lados e todos pareciam muito monótonos… Nesse havia muitos elementos bons e divertidos legais de se ver no cinema — havia muita ação, paisagens impressionantes, animais incríveis. Eu não via essas coisas nos outros roteiros… Pensei que este era incrível, não íamos para a África, este país (sic) grande, belo, incrível, havia muito tempo. E não via este tipo de filme de ação/aventura/romance havia muito tempo.
Em uma grande promessa do verão [inverno no hemisfério sul] tão cheio de CGI, qual foi a coisa mais difícil de acertar?
O desafio foi criar esse mundo e fazê-lo parecer romântico, grande e aumentado — mas, ao mesmo tempo, crível. [Em uma cena,] Margot [Robbie, que interpreta Jane] é acorrentada a um corrimão e o barco está subindo o rio. Essa cena é puramente dramática, mas, na verdade, é uma sequência de efeitos visuais [com uma tomada real do rio, em Gabão, na Africa, adicionada ao fundo]. Agora podemos fazer isso. Não podíamos há alguns anos, mas estamos cada vez melhores nesse tipo de tecnologia.
Como você conseguiu administrar as agendas de produção de Tarzan e Animais Fantásticos?
Eu ainda estava filmando Tarzan quando me enviaram o roteiro de Animais Fantásticos. Quando terminei, fui direto para Animais Fantásticos… Meu editor, que Deus o abençoe, Mark Day [mesmo editor dos últimos quatro filmes de “Harry Potter”], tinha uma máquina com Tarzan e outra com Animais Fantásticos, e eu ficava indo de um a outro sempre… Foi muito possível, deu tudo certo, mas não houve um único dia, literalmente, em que eu estava trabalhando com Animais Fantásticos em que eu não desse uma olhada em Tarzan de alguma forma.
Filmar Animais Fantásticos pareceu um retorno a “Harry Potter”?
A sensação foi a mesma, mas diferente. No sentido de que é o universo estendido de Jo, mas a sensação é diferente porque não é Hogwarts, não é sobre crianças. É sobre adultos. Os temas lidados são bastante adultos.